sábado, 5 de fevereiro de 2011

palminhas e abraços!

O Zborde decidiu vender o seu abono de família da década ao preço da uva mijona.
O Zborde queria uma despedida em grande para o Liedson.
O Liedson demonstrou ontem, com mais dois golos que se não é ele, até o último da tabela vai ganhar a Alvalade.
O problema é que para a próxima já não há Liedson.
É caso para dizer que esta gestão do Zborde está metida num 31 de todo o tamanho!
Palminhas para esta gente, fosgasse!


Vai um bagacito, à saúde do Levezinho?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

f*da-se, 'tá a tchuber tshowrichas!!!

Parece que chegou o inverno, ou o c**alho!!
Chove como Deus a manda.
F*da-se!!




Vai um bagacinho pra aquecer?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

oiçam esta!

Apraz-me dedicar esta singela musiquinha a todos aqueles que, enquanto vão (des)governando este país desde à largos anos para cá, insistem, constante e repetida e pornograficamente, em ir ao bolso ao zé povinho como se não houvesse amanhã.
Chegar ao ponto de querer enterrar as unhas nas latas de atum é obra!
Ó Estado, já eras mas era declarado inabilitado por prodigalidade!
Cabrão!




Vai um bagacinho (enquanto houver rendimento para ele)?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ele há mortes...e mortes

Estava ainda à pouco a acompanhar as noticias televisivas enquanto jantava, quando, sem que nada o fizesse prever, passou uma noticia que me deixo embasbacado e de boca aberta, fazendo com que, em consequência, uma colherada de sopa me escorresse queixo abaixo.
Estava eu pois a meter a sopa à boca quando a bela pivot do telejornal nocturno da sic se sai com uma coisa do tipo: "o famoso polvo Paul faleceu hoje, de causas naturais"!
Fiquei estupefacto!
Ora bolas!
Por acaso já havia tomado conhecimento de tal evento, o que me deixou verdadeiramente transtornado pois continuo a achar que o espécime em questão daria um belissimo polvo à lagareiro!
Por outro lado, mais transtornado fiquei ainda quando soube da causa da sua morte!
Na verdade, quando esta manhã li num jornal online a noticia de que o polvo Paul havia batido os tentáculos desta para melhor, sempre fiquei com a estranha sensação que ele havia sido morto ou a tiro, ou à paulada, ou então que alguém lhe havia, literalmente, apertado o papo!
Afinal, segundo o noticiário da sic, o dito cujo faleceu de causas naturais...
Causas naturais.
Que tamanha crueldade!
É coisa que não se faz a um polvo, coitado!
Paz à sua alma, pois...


Vai um bagacinho, em memória do polvo?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pior do que está não fica!

Aqui à dias, aquando da primeira volta das eleições brasileiras, (onde, ao contrário do que acontece aqui no burgo abastado, se elege presidente, deputados federais, deputados estaduais e afins, concentrando a paródia e o regabofe num único dia para ir enfiar o papel na urna) eis que a grande elite pseudo-entendida em análise politica e arte do bitaite governativo ficou em choque porque um palhaço (é mesmo palhaço, não é ofensa) que, aparentemente, não conseguia articular uma frase com meia dúzia de palavras (quanto mais um raciocínio), cometeu a proeza de amealhar mais de um milhão e trezentos e cinquenta mil votos, (qual Manuel Alegre) e, em face disso, ganhar o direito de sentar o cagueiro no palácio do planalto em Brasília onde, do alto da sua bazófia, e como a constituição lhe garante, poderá debitar  toda a bacorada que bem entender.
E eis que certas "virgens puras" da decência e da rectidão moral/política lusa vestiram a farda de desdém e superioridade, logo afiançando que só mesmo num país de brandos costumes como era o caso, um Tiririca conseguiria chegar ao parlamento.
O que por si só me faz estrebuchar de riso.
Quer-se dizer, o dito cujo que conseguiu chegar ao poleiro (num país que é uma das maiores economias emergentes no mundo e que estará, brevemente, no comité que decide os destinos do mesmo) apregoando que não sabe o que faz um deputado federal, que quer ajudar os necessitados, mormente a família, e que votando nele, pior do que está, o votante não fica, é de imediato apelidado de indigente.
Já os supra-sumos do intelecto politico e social do cantinho à beira mar plantado (que um dia destes não passará disso mesmo, um cantinho banhado por mar e usado pelos nativos da commonwealth para se bronzearem e beberem umas canhas, irlandesas por sinal) que há mais de 30 anos vêm engordando à tripa forra à conta das patranhas em enfiam pelos ouvidos a dentro do povinho, esmifrando-o paulatinamente até ao tutano, esses sim, são o real paradigma da seriedade a toda a prova.
Ele na verdade...quem diz a verdade merece o ostracismo, quem diz, desdiz e volta a desdizer vezes sem conta leva palmas e coroas de louros!
Haja pachorra!
Precisamos mas é aqui dum Tiririca, porque "pior do que a gente tá não fica"!

Vai mas é um bagacinho!


Venha a nós!

Multas vão render 706 milhões de euros , informa hoje o Correio da Manhã. Até aqui tudo bem, já sabíamos que o Estado é bastante senhor do seu nariz no que toca à cobrança dos seus créditos. Curioso é que no Relatório do Orçamento de Estado para 2011 se preveja que "o atraso no pagamento de uma taxa moderadora resultará numa multa mínima de 100 euros".

O jurisconsulto que se lembrou de criar a figura dos "juros de mora" deve estar a dar voltas no túmulo e a penitenciar-se por ter sido tão pouco assertivo no momento de fixar o enquadramento punitivo da mora e do incumprimento definitivo.

É que isto é tão sedutoramente simples que não se compreende como é que nunca ninguém se tinha lembrado de, no âmbito de uma relação puramente contratual que é estabelecida entre o Estado e os Cidadãos (v.g. no acesso ao Serviço Nacional de Saúde, erguido com base nos milhões que são pagos pior que a título de dízimo pelo Zé Povinho), a parte credora pretira a colecta dos tostões dos juros correspondentes ao hiato no cumprimento da contraparte e venha unilateralmente fixar uma coima para aquele mesmo incumprimento ou atraso no cumprimento, a qual em muitos casos poderá extravasar em 250% o valor da quantia em dívida.

Nada a objectar, tudo a abjectar. Gostava era que o Estado auto-infligisse coimas da mesma tarimba nas situações em que funciona o reverso da medalha, i.e., quando o Estado se põe nas vestes do devedor relapso e demora mais tempo que o intervalo entre os títulos conquistados pelo Sporting desde 1970 para pagar aos fornecedores privados.

Pura estupidez? Nah. Pura filha-da-putice. A Dona Branca foi para a cadeia por muito menos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Pimpolho




Efectivamente, em certas alturas, afigura-se complicado para a minha pessoa acreditar que este mundo é um local são e normal.
Aqui à dias, enquanto ia queimando tempo morto a vaguear pelo youtube, deparo-me com o vídeo supra.
Pouco segundos após ter clicado no botão do "play", fiquei de tal modo embasbacado com a performance que ali vislumbrei, que tive de me beliscar para confirmar que não estava a ficar demente.
O auto intitulado Guita Pimpolho MC, poeta, cantor, dj, realizador e mais o raio que o parta, demonstra, de modo deveras elucidativo, o lodo em que o ser humano se sujeita a chapinhar para uns míseros 10 ou 20 minutos de fama (já para não falar que há canais de televisão que se sujeitam a aturar estas figuras).
O vídeo é longo, mas o chorrilho de barbaridades ali debitado, esse, é de bradar aos céus!

Vai um bagacinho?

Castiga Portugal. Depois de um trolha forjar um diploma e chegar a primeiro-ministro, eis que...

Trolha substitui professora de música, mas o que vale é que "todos os procedimentos legais foram observados."

As pobres crianças serão obrigadas a tocar na flauta, hits tais como "OH BOA, FAZIA-TE CÓCEGAS NO UMBIGO...POR DENTRO!", "Com um cú desses deves cagar bombons", "Fazes anos? Então vem aqui soprar na vela", "Oh febra, junta-te aqui à brasa!" ou o clássico "Oh filha anda cá que o pai unta-te."

Pura estupidez?

Independência para a Lusitânia! (e para a Bética, Tarraconense, Gália, Judeia e Capadócia)

É à conta de situações destas que muitas vezes me ponho a pensar se andarei a perder o pleno das minhas faculdades mentais ou se, e ao invés, estou rodeado de mongolóides. Penso que a segunda opção seja a mais consentânea com a realidade dos factos.

Ora, estava eu um dia destes a tomar café perto do meu domicílio profissional, quando decido acender um cigarro. Acto contínuo, enfio o maldito canudo na boca, acendo-o e levanto a cabeça de modo a expelir a baforada sem correr o risco de com esta atingir alguém. Qual não é o meu espanto quando sinto os meus olhos fixarem-se num grafitti, o qual dizia "Leukitanea Moe Treba Inti".
Obviamente que não percebi o que caralho aquilo queria dizer, mas percebi uma certa similitude com a Língua Basca (a qual obviamente não domino nem tenho pretensões a dominar). Imediatamente pensei "Foda-se, mas querem ver que a ETA já chegou aqui?"

Chegado ao escritório movido já pela curiosidade, abri o meu browser no google, digitando correspondentemente a enigmática frase supra. Fiquei a saber que aquele linguarejar queria dizer - e muito laconicamente - Lusitânia Livre!
E fiquei a sabê-lo, porque graças a Deus existe um site que tratou de saciar a minha curiosidade. Podem consultá-lo aqui.

Não quero ser mesquinho, mas o ridículo do conteúdo levou-me às lágrimas. De riso, entenda-se.

Os autores daquele folhetim propugnam pela independência da Lusitânia - considerada esta como uma das províncias romanas que compunha a histórica Hispania e a partir da qual se veio depois a fundar Portugal- e hoje em dia coincidente, na óptica destes tolinhos e mais coisa menos coisa, com a Beira Alta, Beira Interior, Beira Baixa e Beira Litoral.

Para tal, e muito sucintamente, alicerçam-se em argumentos tais como a existência de uma "identidade racial" substancialmente diferente do remanescente do nosso país, de uma identidade cultural também diferenciada que subsistiu até aos dias de hoje, uma língua e religião próprias, etc. Em suma, e por oposição ao Estado neo-latino Português, defendem a independência da zona celta da Lusitânia.

Se já gabava a veia criativa dos meninos, fiquei rendido quando consultei o "programa político" e a metodologia organizativa. Apresentam-se como um lobby - armado ou não ainda não percebi muito bem - que visa obter a independência da Lusitânia através de um processo gradual de autonomia iniciado com a regionalização. Opõem-se à prossecução destes objectivos através da violência... mas não a condenam se suceder.

Pelo meio, ainda encontram forças para apoiar "a Manifestação do movimento cívico "Parem o PNR", e apoiar a criação de uma Estrutura Civil Armada na Lusitânia para dar caça aos grupos neo-nazis e fascistas portugueses ligados ao submundo do crime organizado e financiado por organizações fascistas internacionais."

Um verdadeiro comando Terrorista das Beiras, portanto. O que eu sei é que na remota hipótese de estes bacanos conseguirem o almejado sucesso, reescrevendo a geopolítica ibérica e fazendo esta merda voltar 2200 anos atrás, exijo que se institua também a saudável moda dos bacanais à Romana.

Se estes senhores querem brincar aos terroristas, têm todo o meu apoio. Seria bom ver as mais altas instâncias governativas nacionais a tremer de medo perante a perspectiva de uma carro de bois explodir no Parque das Nações, de cocktails molotov feitos de garrafas de bagaço arrebentarem com a fachada do Palácio de São Bento, ou de o metro de Lisboa ficar entupido à conta de uma engenhosa largada de cabras. De frisar que nesta última, o vocábulo "cabras" surge como substantivo e não como adjectivo, portanto o leitor escusa de ir já a correr para as máquinas de venda de passes.

Acedito piamente que o ser humano tem o mais elementar direito de viver em felicidade. E é aqui que os nossos amigos separatistas surgem. Mérito (ou falta dele) à parte, espero que estes senhores ganhem honras de imprensa, e que os portugueses ganhem um novo sorriso na boca. Neste contexto de crise, bem que precisam disso...

Pelo meu lado, se me prometerem - por escrito é claro - que o Martírio me conferirá o direito inalienável de ascender aos Céus e passar a Eternidade com 70 virgens, sou já o primeiro a pegar nas morcelas que a minha mãe tinha guardadas para o jantar e a fazer com elas um cinto de explosivos.

Quanto a vós não sei, mas eu pelo sim pelo não vou já ali ao arrumo buscar um saco de batatas de 50 kg e fingir que são granadas.

Pura estupidez?

Ora sejam muito bem-vindos!

Antes de mais, é com enorme gáudio que te desejo as boas vindas a este tasco, caro mental sentado atrás da tela.
Este blog foi criado para suprir uma lacuna que já vinha sido apontada há muito tempo, atinente à falta de um espaço na blogosfera onde se fizesse uma compilação on a daily basis de toda a estupidez com que o comum dos cidadãos se depara no seu quotidiano.
É que podem apontar-se inúmeros defeitos ao nosso país de merda, mas certamente que a falta de matéria -prima para um pasquim deste calibre não é um deles.
Como é bom de ver, não se espere que este espaço seja tributário do politicamente correcto, pois esse é peditório para o qual os Autores já não dão há uns anos valentes. Se no entanto for esse o seu caso, aconselhamos vivamente que faça alt+f4 e vá para a real puta que o pariu (sim, caralhadas aparecerão aqui amiúde).

Esperemos que gostem.